Os especialistas
Armando Nhantumbo é um jornalista moçambicano especializado em jornalismo investigativo, fact-checking e media digitais. Licenciado em Jornalismo e finalista de mestrado em Jornalismo e Media Digitais, conquistou diversos prémios de jornalismo, entre eles na área tributária, bem como direitos humanos. Com especial interesse no Jornalismo Investigativo, já conduziu diversas investigações em direitos humanos, corrupção, conflitos e
outras áreas. Desde 2017, quando uma insurgência de inspiração islâmica surgiu na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, é responsável pela cobertura deste conflito no
Jornal SAVANA, o semanário privado mais antigo de Moçambique. Suas áreas de interesse incluem liberdade de expressão, acesso à informação, direitos digitais, entre outras.
Bruno Lima Rocha Beaklini é doutor e mestre em Ciência Política pela UFRGS, jornalista graduado pela UFRJ e fez dois anos de estágio pós-doutoral em Economia Política Internacional também na UFRGS. Como docente universitário, tem mais de 15 anos de atuação nas áreas de Jornalismo e Comunicação Social, Ciência Política e com ênfase na área de Relações Internacionais. É professor na Faculdade de S. Francisco de Assis (UNIFIN) em Porto Alegre e colunista do Monitor do Oriente Médio, onde analisa as relações do Grande Oriente Médio e Américas. É também editor do portal e canais do Estratégia & Análise (no ar desde setembro de 2005) e fonte constante de meios de comunicação da América Latina, entre os quais Barómetro Internacional (Venezuela) e Luis Nassif Online (Brasil), da Rússia e do Irã.
Luís Castro é jornalista na RTP desde 1992, onde também foi editor de Política, de Economia e Internacional, e coordenador de informação. Em 1997, foi destacado para o Zaire. Desde aí, pelo menos 25 guerras e mais de seiscentas reportagens. No seu gabinete, guarda lembranças de que esteve lá, enquanto a História acontecia, de que a contou ao Mundo. Esteve em Cabinda e em Timor, no Iraque, no Congo, no Afeganistão, em Angola, onde foi o único branco a acompanhar a linha da frente, que é onde costuma estar, nesses e em tantos outros lugares. Nas memórias guarda sustos de morte, situações de fome, de sede, fugas da prisão, interrogatórios, ameaças à sua vida, histórias das vidas dos outros e amizades para sempre. Entretanto, foi guardando tudo nos livros que escreve.
Ricardo Jorge Pinto ganha a vida com palavras: na Universidade Fernando Pessoa, é professor de Ciências da Comunicação; na agência Lusa, é jornalista; na RTP é comentador de Política. Doutorado em Estudos Mediáticos pela Universidade de Sussex, Reino Unido, é Alferes na Reserva do Exército português e lecionou a disciplina de Violência e Mass Média no curso de Criminologia. Na RTP, nos seus espaços de comentário, tem abordado com frequência a vertente política de diferentes conflitos em vários pontos do globo. Na agência Lusa, como jornalista da secção de Internacional, desde 2018 que escreve, quase diariamente, sobre guerras e conflitos, nas suas diferentes vertentes, política, económica, social e militar, em particular na região do Médio Oriente e Europa de Leste.
Rodrigo Lopes. Eu sou brasileiro nascido em Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul, fronteira com Uruguai e Argentina. Sou jornalista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tenho mais de 20 anos de atuação especialmente no jornalismo internacional e como enviado especial do Grupo RBS, onde eu trabalho há 26 anos. Tive oportunidade de cobrir mais de 30 fatos internacionais desde guerras como o Iraque, a primavera árabe, o conflito entre Líbano e Israel e mais recentemente a Ucrânia. Também cobri tragédias naturais como o furacão Katrina nos Estados Unidos, o terremoto no Haiti em 2010 e o terremoto no Peru, em 2007. Sou mestre em comunicação e faço doutorado em Relações Internacionais e estudos estratégicos pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Tiago Ferreira começou sua carreira 1998. É repórter de imagem na TVI e CNN Portugal. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, na Universidade Fernando Pessoa (UFP), onde ingressou em 1995. Foi do início do penúltimo ano do curso que aceitou o convite que deu início à sua experiência como repórter de imagem da TVI, no Porto. A sua primeira cobertura em contexto de conflito foi duas semanas após o 11 de Setembro, ao ser destacado para o Afeganistão, uma experiência "bastante marcante para um jovem de 23 anos que nunca tinha feito o serviço militar". Nestes vinte anos, já cobriu a maioria dos conflitos armados. Foi a Israel, à Palestina, ao Iraque, a Timor Leste, à Colômbia, à Síria, à República Central Africana entre outros, por várias vezes e, agora, mais recentemente, foi à Ucrânia.